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Categoria: Saúde Mental

O que é mindfulness e como aplicar no dia a dia de trabalho?

A dificuldade de conseguir manter a atenção plena em determinada atividade não é apenas prejudicial para a produtividade e a qualidade do que está sendo desenvolvido, mas também para a saúde física e mental do próprio indivíduo, que pode ter problemas, como ansiedade e estresse. Pesquisas realizadas pela Microsoft mostram que a atenção humana é ainda menor que a de um peixe dourado, tendo cerca de 8 segundos de duração. Aqui, há influência, especialmente, dos dispositivos móveis. Para lidar com essa realidade e driblar os desafios de concentração, entender o que é mindfulness e como funciona a técnica é o primeiro passo. Continue a leitura e saiba mais! O que é mindfulness? A palavra mindfulness, na tradução literal para o português, quer dizer atenção plena, que na prática refere-se à capacidade do indivíduo de se manter o mais consciente possível no momento vivido. Assim, se você já parou esta leitura em algum momento para checar as mensagens no celular ou outra aba da internet, por exemplo, saiba que a técnica mencionada busca evitar situações desse tipo. Entender esse conceito é fundamental porque, além do mencionado uso do celular, existem inúmeros outros elementos que podem nos distrair das atividades realizadas, como barulhos externos, conversas paralelas, pensamentos negativos ou positivos etc.  Por mais que você tente e até existam técnicas para tornar um ambiente livre de distrações, não é possível obter isso completamente. Assim, a melhor maneira de lidar com essa realidade é controlando a si próprio ao trabalhar a própria mente, como o mindfulness mostra que é possível por meio de um conjunto de técnicas de meditação budista. Como o conceito de mindfulness surgiu? As técnicas de meditação budista citadas foram popularizadas pelo doutor em biologia molecular Jon Kabat-Zinn, que trouxe evidências científicas de sua eficácia. Entre essas evidências, o estudioso analisou os efeitos do mindfulness na população com alto nível de estresse, como presidiários, pessoas com dores crônicas etc.  Assim, foram percebidos os benefícios dessa prática, o que contribui para uma maior procura por indivíduos que lutam contra a depressão e a ansiedade e buscam uma medida preventiva para evitar recaídas. Além dos grupos mencionados, a técnica também é bastante útil em ambientes de trabalho, já que eles exigem atenção plena para que o desempenho não seja prejudicado, o que resultaria em falhas, aumento de custos, insatisfação dos clientes e outros prejuízos. Não é à toa que muitas personalidades públicas, como o político João Dória e a apresentadora Oprah Winfrey, utilizam a técnica para reduzir o estresse e aumentar a produtividade, o foco e o bem-estar. Do mesmo modo, você também pode adotar o mindfulness no dia a dia de trabalho, seja qual for a sua ocupação ou rotina, já que o estresse, a ansiedade e as distrações podem afetar qualquer pessoa. Quais são os benefícios do mindfulness? Diante da popularidade que as técnicas de meditação mindfulness tiveram, é indispensável conhecer com mais profundidade os benefícios que elas podem oferecer. Aumento do foco dos colaboradores O foco no trabalho é essencial para que os colaboradores continuem caminhando rumo aos objetivos e às metas estipuladas, já que é natural o surgimento de inúmeras variáveis que podem interferir nesse percurso. Um exemplo disso é a pandemia da Covid-19, que exigiu a rápida mudança e a adaptação das empresas. Nesse sentido, o mindfulness contribui ajudando os colaboradores a terem foco e a não desviarem do que foi proposto inicialmente. Além do mais, o foco também é útil para melhorar a relação com a equipe de trabalho, já que os envolvidos estarão mais atentos e conscientes de suas funções e formas de atuação, bem como mais presentes ao ouvir e falar com o outro, evitando ruídos na comunicação. Melhora da produtividade empresarial Ao aumentar o foco, as procrastinações e qualquer outro desafio que surja no caminho podem ser superados com mais facilidade, elevando a produtividade nas atividades da empresa. Quanto a isso, podemos mencionar as paradas para conferir o celular, os pensamentos aleatórios, as idas demoradas para beber água e tomar café etc. Isso porque, com a maior atenção e foco, a jornada de trabalho é mais bem aproveitada, os números de retrabalho tendem a diminuir e o desempenho é fortalecido. É o que mostram os estudos da Universidade Chiang Mai. Redução da taxa de estresse O Brasil é o segundo país do mundo com maior taxa de estresse relacionado ao trabalho. Entre os sintomas desse problema estão a exaustão e o sentimento de insuficiência e ineficácia, que também se assemelham aos sintomas da depressão.  Diante disso, é natural que, além da qualidade de vida do colaborador, o trabalho seja prejudicado em diferentes sentidos, como na piora no relacionamento interpessoal, no comprometimento do foco etc. Nesse sentido, a meditação mindfulness atua para conter esse problema, controlando o psicológico do indivíduo, além de ser útil para a atenuação de sintomas de depressão, ansiedade e exaustão.  Diminuição do número de absenteísmo O absenteísmo, que consiste nas faltas, atrasos ou saídas adiantadas, pode ocorrer esporadicamente. Mas quando isso é frequente, a coesão da equipe e a produtividade podem ser comprometidas.  Assim, o mindfulness atua na contenção do problema por aumentar o bem-estar dos funcionários, a satisfação e o clima organizacional. Tudo isso permite que o ambiente de trabalho incentive os colaboradores a cumprirem todas as jornadas de horas e evitar faltas. Além do mais, como a produtividade também é elevada, os horários tendem a ser cumpridos adequadamente. Como aplicar o mindfulness no dia a dia de trabalho? A partir de pequenos hábitos diários, é possível implementar a técnica de mindfulness no seu dia a dia de trabalho, por exemplo: comece o dia meditando; faça pausas mentais; aceite que nem tudo pode ser mudado; tenha foco nas atividades (uma por vez); livre-se de distrações. Conseguiu entender o que é mindfulness e como essa técnica de meditação pode ajudá-lo? Ao aplicar algumas das dicas mencionadas, já é possível observar a evolução da sua mente e posteriormente intensificar as práticas. Gostou do conteúdo? Compartilhe este texto em suas redes

Como está a sua saúde emocional hoje?

Como você está hoje? Está se sentindo desmotivado em realizar suas atividades? Se sente angustiado? Isso são sinais de que sua saúde emocional precisa de uma atenção. Em tempos difíceis, nossa saúde emocional é desafiada constantemente, o que pode trazer sérias consequências ao nosso bem-estar. Devido à pandemia, a ocorrência de transtornos emocionais têm aumentado muito, isso preocupa os especialistas, pois o desequilíbrio das emoções podem resultar em diversos outros problemas, até mesmo físicos. Mas afinal, qual é a importância da saúde emocional? Compartilharemos abaixo esse artigo escrito pela Juliana Danelon, Psicóloga, Psicanalista e cofundadora da Mentali. Boa leitura! Procure ajuda sempre De repente algo começa a fazer parte das suas emoções e seus sentimentos. Você mal pode traduzir e entender. Tem hora que parece importante, você tenta decifrar a emoção que está aparecendo. Tenta uma, outra e nada parece fazer sentido. Daí, cai na rotina e você esquece. Parece que passou e que nunca mais vai voltar. O tempo passa. Os dias começam e terminam. Você nem se lembra do momento que um certo estranhamento te acometeu e trouxe um incomodo sem explicação. Definitivamente foi embora. Só que você se enganou e quando menos espera algo retorna. Um sentimento que já não é mais tão estranho, é mais forte e você ainda não consegue explicar. Tristeza. Dor. Sofrimento. Insatisfação. Falta de sentido. Não é mais possível negar que algo está errado. As emoções e os sentimentos vão tomando conta com mais frequência… É hora de procurar ajuda. Um momento decisivo. Primeiramente, é importante que essa percepção seja possível. O que me parece que cada vez mais as pessoas estão tendo oportunidade de obterem informações e serem conscientizadas de que as doenças emocionais estão cada vez mais presentes e merecem atenção. Porém procurar ajuda é sempre um segundo desafio. Não menos importante que o reconhecimento, mas tão difícil quanto. Quando desmistificar o que está acontecendo e der valor ao que está sentindo, a aceitação é o próximo passo. Então é preciso falar com alguém, e agora, perceba que existem alguns caminhos possíveis. Tudo o que você precisa é falar e ser escutado. O primeiro impulso é procurar um amigo e com ele conversar sobre o que está sentindo. Esse amigo que possa lhe acolher e te oferecer refúgio, proteção e conforto. Que não possa julgar, afinal o sofrimento é algo muito subjetivo e particular de cada pessoa, pois nem sempre o que te faz sofrer, faz com que outras pessoas sofreram. Saiba que, essa diversidade é o fato e é o que nos faz únicos. Nem sempre, o amigo é a melhor opção, é preciso ressaltar que existem profissionais especializados, que estudaram e estudam as causas do sofrimento humano e que estão muito mais habilitados em poder: escutar, entender e ajudar a tratar. Tudo o que você está sentindo e todas as suas emoções. Não há um caminho fácil, nenhuma fórmula retirará o sofrimento instantaneamente, mas saiba que: psicólogos e psicanalistas, os profissionais da saúde emocional, que transitam entre o saber, a experiência e sua terapia pessoal, são os profissionais indicados para ajudar as pessoas a trilharem esse caminho de retomada de sua saúde emocional.Lembrando que a saúde emocional é a capacidade de viver lidando com todas as adversidades, os desafios e os acidentes que a vida nos convoca a viver. Não se sinta estranho e nem sozinho. Hoje, temos estudos que já afirmam que a Depressão será a doença emocional mais incapacitante em 2020. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), mais de 300 milhões sofrem do transtorno no planeta. O Brasil é campeão de casos de depressão na América Latina, sem falar dos transtornos de ansiedade existentes. Na população mundial, 4,4% vão sofrer de alguma doença emocional até o fim deste ano.No tratamento, pode ser necessário o uso de medicação, que deve que ser avaliado por um psiquiatra, médico especialista em Saúde Mental. Somente este profissional médico pode avaliar a necessidade e qual conduta medicamentosa será a melhor indicada para cada caso. Não é possível pensar em tratamento se esses profissionais não estiverem juntos. Na grande maioria das vezes o segredo é esse. Se alguém que convivemos, apresentar qualquer sinal de um sofrimento emocional importante, disponibilize seu tempo e dê escuta para essa pessoa. Se é com você, não hesite em procurar ajuda! Sabia que metade das pessoas com doenças emocionais não são tratadas. A ajuda pode ser decisiva, diminui a probabilidade de sintomas mais sérios aparecerem ou que aqueles que eram tão pequenos aumentem. Pode parecer que não há saída, mas não se convença disso! Faça movimentos de procurar pessoas capacitadas e de confiança para te ajudar. Você pode ficar bem e, ficará bem, sim.

Workaholic: quando chegou a hora de buscar um tratamento?

Cuidar da saúde mental no trabalho é um tema recorrente entre profissionais da gestão de recursos humanos e os próprios colaboradores. Muito se fala em estresse e na síndrome de burnout, mas neste artigo, vamos focar em um assunto não tão explorado: os workaholics e a necessidade de tratamento do problema.As empresas precisam tomar cuidado para evitar que esse colaborador seja valorizado. Afinal, o workaholic são pessoas que trabalham demais e podem facilmente ser confundidos com profissionais produtivos e dedicados. Saiba mais sobre o assunto e evite que o seu negócio seja atingido pelo problema. O que é um workaholic? Se você já ouviu a expressão workaholic, muito provavelmente ela foi empregada a um contexto em que o indivíduo passava muito mais tempo que o necessário trabalhando.Vivemos em uma cultura que valoriza e elogia pessoas dedicadas, não pelos resultados entregues, mas pelo volume de trabalho realizado. Quanto mais horas o profissional passa na empresa ou quanto mais ocupações tiver, ele é melhor visto pelos olhos da sociedade.No entanto, os workaholics não são pessoas que têm uma necessidade viciante de trabalhar. Muitas vezes, ele se envolve em uma jornada de trabalho compulsiva para evitar outros aspectos de sua vida pessoal. Eles não mergulham no trabalho por prazer, mas por um ou mais desses 3 motivos principais: Essa condição é considerada como um transtorno obsessivo-compulsivo. Por isso, o mais indicado é que os workaholic sejam submetidos a tratamento. Qual a diferença entre ser um viciado em trabalho e gostar de trabalhar? Os profissionais workaholics podem ser facilmente confundidos com pessoas que gostam de trabalhar, afinal, como citamos, nossa cultura valoriza o excesso de trabalho — e existe uma sutil diferença entre os dois perfis.O que faz um workaholic precisar de tratamento é que, para ele, o excesso não é algo ocasional, mas uma condição permanente. Por exemplo, a equipe de marketing de uma empresa pode trabalhar com uma carga horária além da habitual 2 semanas antes de um evento, para garantir que tudo saia como o planejado.Já um profissional workaholic sempre está pressionado por um alto volume de trabalho, evitando cumprir com todo o seu horário de almoço para apresentar novas ideias, novos projetos, contatar clientes e realizar outras atividades pertinentes ao seu cargo. O ponto crucial é que um workaholic não sente prazer em ter essa rotina, é um funcionamento automático.Veja as principais diferenças entre um workaholic e um worklover. Workaholic Worklover Quais os riscos que a pessoa workaholic corre? Para o trabalhador, o problema não tratado pode gerar: Quais os impactos de ter colaboradores nessa condição? Em primeiro lugar, é fundamental desapegar da ideia de que o volume da carga de trabalho é proporcional à produtividade e, consequentemente, a lucratividade. O que torna um time produtivo e uma empresa rentável é a qualidade do seu capital humano, não a quantidade de horas trabalhadas.Um profissional workaholic sem tratamento traz diversos impactos negativos para o negócio, como: Como é o tratamento para os workaholic? Os sintomas mais comuns de que um profissional se transformou em um workaholic envolvem: Essa condição, como todas as outras relacionadas à saúde mental no trabalho, reforça a importância de as empresas garantirem o tratamento para o workaholic, especialmente no sentido preventivo.Investir no bem-estar corporativo é uma forma de evitar que os profissionais vejam o trabalho como uma válvula de escape, e não como uma ocupação. Líderes e gestores devem manter uma comunicação direta com os colaboradores, para que eles se sintam à vontade para compartilhar seus problemas e se sentirem acolhidos.Paralelo a isso, devem oferecer condições para contornar esses problemas, desde o básico — como controlar horas extras e garantir que as normas de saúde ocupacional sejam atendidas –até ações que tornem o dia a dia mais leve, como, por exemplo, incluir ginástica laboral na rotina e fornecer tratamento psicológico.Em alguns casos severos, pode ser necessário entrar com medicação. Por isso, a intervenção de um profissional da saúde é essencial para avaliar a condição do trabalhador.Não é somente o workaholic que deve buscar tratamento, também é responsabilidade da empresa identificar quando um colaborador deixa de ser só produtivo e passa a se tornar um retentor de tarefas. Inclusive, o envolvimento dos gestores pode facilitar que o profissional reconheça o problema e busque ajuda.Este é um assunto importante para todos que enfrentam o mercado de trabalho. Ajude seus amigos e colegas de trabalho a cuidarem da saúde mental, compartilhe este artigo nas redes sociais.

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