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Categoria: Saúde Ocupacional

Entenda o que é a sinistralidade do plano de saúde e como reduzir a taxa

A sinistralidade do plano de saúde é um dos fatores que influenciam no valor do contrato. Isso significa que, quanto mais alta as taxas de sinistros durante um ano, maior será o reajuste das mensalidades. Se você não sabe o que é sinistralidade ou não entende muito bem como exatamente isso influencia nos custos da sua empresa, veio ao lugar certo. O conteúdo aborda o conceito de sinistralidade, sua importância, como calcular e controlar esse índice. Confira! O que é sinistralidade do plano de saúde? A sinistralidade do plano de saúde é a relação entre o seu uso com os gastos relacionados a consultas, exames, cirurgias e outros procedimentos cobertos pelo benefício. Cada vez que um segurado realiza uma ação vinculada ao seu plano, é identificado um sinistro. Os custos de um sinistro podem ser baixos ou elevados, tudo vai depender do tratamento realizado. Por este motivo, quando não há disciplina no uso do plano, operadoras e contratantes costumam ter um alto impacto financeiro. Como calcular essa taxa? Segundo a Agência Nacional da Saúde (ANS), órgão que regulamenta as atividades dos planos de saúde, a taxa de sinistralidade média dos planos de saúde deve girar em torno de 85,6% ao ano. Para chegar a esse resultado, é preciso considerar: Dito isso, a fórmula a ser aplicada é: sinistralidade (%) = (sinistro ÷ prêmio) × 100 Na prática, o cálculo é feito da seguinte maneira. Vamos supor que uma empresa pagou R$ 50.000,00 em prêmios durante um ano, com R$ 100.000,00 em sinistros. Portanto: sinistralidade (%) = (100.000 ÷ 50.000) × 100 sinistralidade (%) = 200% Com este resultado a empresa pode considerar seus gastos com sinistros bastante elevados. Por que é importante controlar a sinistralidade? Reduzir a sinistralidade do plano de saúde significa diminuir os custos com a manutenção da saúde e do bem-estar. Nesse contexto, tanto os beneficiários como as operadoras saem ganhando. Quanto maior for à sinistralidade, maior será o reajuste nas mensalidades do plano de saúde. Além disso, as práticas adotadas para a redução de custos trazem benefícios à saúde e a qualidade de vida dos usuários. Quais as formas de reduzir a sinistralidade? Quando o assunto é a redução da sinistralidade, o objetivo não é que as pessoas parem de utilizar o plano e descuidem da saúde. Na realidade, a luta é para que o recurso seja utilizado de maneira disciplinada e preventiva. Veja nossas dicas. Mantenha os colaboradores bem informados O Ministério da Saúde e as secretariais municipais e estaduais têm orientações bastante específicas a respeito de uma série de exames preventivos. É importante que os colaboradores sejam bem informados quanto às principais campanhas de prevenção e vacinação, diminuindo o risco de doenças a longo prazo. Grande parte dos exames deve ser realizados a cada dois anos, para aqueles que não tem nenhum problema de saúde. Oriente os colaboradores a buscar por uma segunda opinião Não é incomum que as pessoas aceitem o primeiro diagnóstico e tratamento de um problema de saúde, o que pode aumentar a sinistralidade do plano de saúde. É verdade que muitas doenças têm uma indicação sobre investigação, diagnóstico e a melhor forma de tratar. No entanto, a medicina é uma ciência que está em constante evolução e por este motivo, grande parte dos problemas apresenta vários caminhos para se chegar a uma solução. Por exemplo, enquanto alguns médicos podem indicar cirurgias, outros optam por tratamentos menos invasivos. Dito isso, orientar os trabalhadores para que sempre busquem uma segunda opinião é uma alternativa eficiente de reduzir custos e até mesmo estimular o contato com profissionais mais experientes e atualizados. Estimule a realização de exames preventivos Além de deixar os colaboradores bem informados sobre os protocolos de prevenção a doenças, as empresas também podem estimular a realização de exames preventivos e implementar alguns cuidados no próprio local de trabalho, como alguns exames clínicos direcionados à saúde do trabalho e a promoção de palestras sobre assuntos relacionados à saúde. Incentive a vida saudável Muitas pessoas são sedentárias e quando suas atividades profissionais são realizadas em frente ao computador, exigindo o mínimo de movimentação possível, o sedentarismo pode se transformar em um problema ainda maior. Uma vida sedentária pode se refletir de maneira negativa na saúde dessas pessoas. A boa notícia é que a empresa pode contribuir para melhorias na qualidade de vida, por meio do incentivo a vida saudável, acrescentando ao pacote de benefícios um bom plano de saúde, convênios com academias e restaurantes de comida que tenham como proposta uma comida mais leve e balanceada.  Eduque os colaboradores a buscar pelo clínico geral Na hora de fazer o check up de rotina, os profissionais não precisam marcar uma consulta com cada especialista. Fazer uma única consulta com um clínico geral reduz bastante o número de consultas desnecessárias. O clínico geral solicita um hemograma completo e pode orientar a necessidade de buscar um especialista se houver alterações, ou ainda, de acordo com a idade e histórico do paciente.  Conte com ajuda especializada A ajuda de uma equipe especializada em gestão de saúde contribui não só para a redução da sinistralidade, como também proporciona mais saúde e qualidade de vida aos trabalhadores. Escolher o plano de saúde certo, adequado às demandas dos colaboradores e com funcionalidades que facilitam o atendimento — como a telemedicina — é imprescindível para ter uma atitude preventiva mediante os problemas de saúde que podem aparecer. Além disso, facilita que o empregador possa aplicar todas as sugestões trazidas neste conteúdo, como é o caso das palestras e programas de educação a saúde que muitas vezes são oferecidos pelas operadoras.  Viu porque as medidas adotadas para reduzir a sinistralidade do plano de saúde também podem contribuir diretamente com a qualidade de vida dos colaboradores? Ainda que os sinistros estejam em níveis satisfatórios, a adoção de práticas favoráveis ao bem-estar dos trabalhadores fazem parte de uma cultura organizacional favorável a atração e retenção de talentos. Gostou do nosso conteúdo? Assine a nossa newsletter a tenha acesso a outros posts como esse.

Entenda como funciona a telemedicina e sua regulamentação

Muitas pessoas têm dúvidas sobre como funciona a telemedicina. Afinal, parece impossível se submeter a tratamentos de saúde sem entrar em um hospital ou consultório médico. No entanto, com a ajuda da tecnologia, é possível que os profissionais de saúde avaliem, apliquem diagnósticos e tratamentos a pacientes, mesmo à distância. A abordagem passou por uma evolução nas últimas décadas e está se tornando cada vez mais necessária — especialmente durante a pandemia de Covid-19. Para entender melhor o que é a telemedicina e como é o seu funcionamento, confira nosso post sobre o assunto. O que é e como funciona a telemedicina? Quem deseja saber como se dá a telemedicina, basta pensar em uma consulta médica presencial: o que é feito no consultório que não poderia ser realizado por meio de uma chamada de vídeo? O método envolve o uso de ferramentas digitais de comunicação e softwares que permitem a prestação de serviços clínicos a pacientes, sem uma visita pessoal. Essa tecnologia é utilizada com frequência para o acompanhamento médico. Ela permite o gerenciamento de condições crônicas e outros tratamentos, o uso correto de medicamentos, a consulta de especialistas e outros serviços em saúde que podem ser fornecidos por meio de conexões seguras de vídeo e áudio. Todas as atividades permitidas são regulamentadas por lei. Como ela está regulamentada no Brasil? Desde 2018, há uma Resolução do Conselho Federal de Medicina, elaborada por especialistas e baseada em princípios éticos, técnicos e legais, que regulamenta as seguintes atividades: A pandemia causada pelo coronavírus expandiu a liberação desses serviços. O Ministério da Saúde, por meio da portaria GM/MS 467/2020, validou as seguintes modalidades durante o período chamado de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional: Isso significa que os médicos podem emitir receitas e atestados médicos mesmo à distância. Para isso, devem utilizar a assinatura eletrônica que atenda aos requisitos da chamada certificação digital. Quais os benefícios da telemedicina? O uso da telemedicina traz vantagens para todos os envolvidos com as pessoas que necessitam de tratamentos médicos. Quando uma pessoa marca uma consulta, ao realizar de maneira remota, ela não tem despesas com a locomoção — seja com custos, seja com tempo. Com isso, seu empregador ganha em produtividade, já que ela passa menos tempo fora do trabalho. Isso quando precisa se ausentar, já que a empresa pode permitir que ela realize a chamada de vídeo no próprio escritório. Para que isso dê certo, é necessário ser previamente combinado, elaborando uma cartilha sobre o uso correto da telemedicina no trabalho. Além disso, o paciente não se expõe a nenhum risco, já que não se desloca até uma clínica ou hospital — o que é fundamental em tempos de coronavírus. Gostou de saber como funciona a telemedicina? Quando usada corretamente, para casos apropriados, pode ser tão segura e eficaz quanto o atendimento presencial. Se este conteúdo foi importante para você, assine nossa newsletter e tenha acesso a outras postagens como essa.

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