A influenza H3N2 é uma nova variante do vírus da gripe e causa sintomas de uma gripe comum pela transmissão majoritariamente aérea. Essa ocorre pelas gotículas expelidas no ar durante a fala, a tosse, o espirro e a respiração de outras pessoas. A outra forma de contágio é pelo contato com superfícies contaminadas. Desde outubro de 2021, houve um aumento nos casos dessa doença. Inclusive, três estados brasileiros já confirmaram a condição de epidemia. Assim, a influenza H3N2 limita a qualidade de vida e dificulta a realização de atividades diárias, como o trabalho presencial, por exemplo. Além disso, onze estados tiveram casos de morte por conta desse vírus. Diante desse contexto, é essencial pensar em medidas de prevenção e contenção da doença, como a vacinação. Então, continue a leitura e aprenda como lidar com a influenza H3N2 para aplicar esse conhecimento na sua empresa! O que é a influenza H3N2? Conforme mencionado, a influenza H3N2 corresponde a uma mutação do vírus da gripe. Esse vírus possui o H e o N como nomeação. Então, existem o H1N1, o H2N1, o H2N2 e, o mais recente, o H3N2. Apesar de ter aparecido com mais intensidade nos debates recentes, ele circula durante o ano todo e nas diversas regiões existentes. Porém, em períodos de outono e inverno, a sua presença se intensifica. Considere que, nessas épocas, as pessoas costumam espirrar e tossir com mais frequência. Somado a isso, as janelas tendem a ficar mais fechadas, para conter o frio, o vento e a chuva. O problema é que isso dificulta a circulação do ar e facilita a transmissão do vírus. E, ainda, a baixa cobertura vacinal contra a gripe é outro fator relacionado ao aumento nos casos de influenza H3N2. Quais são os sintomas da influenza H3N2? Você já entendeu que os sintomas da influenza H3N2 são similares aos de resfriado e outras gripes comuns. Esse é o caso de: coriza; tosse; febre; calafrios; dor no corpo; moleza; náuseas; dor de cabeça dor de garganta; espirros; etc. Normalmente, os sintomas surgem de 3 a 5 dias após o contágio. Entretanto, saiba que algumas pessoas ficam assintomáticas, mas ainda são capazes de transmitir a doença para outros. Vale ressaltar, também, que esses sintomas são muito semelhantes aos do coronavírus, principalmente aos da variante ômicron, o que pode confundir as pessoas. Assim, saiba que, no caso do vírus da gripe, a evolução do quadro tende a ser muito mais rápida. De qualquer maneira, é fundamental realizar testes para conseguir diagnosticar o problema corretamente. Como surgiu a influenza H3N2? O vírus H3N2 surgiu em Hong Kong durante a década de 60 — em 1968 —, quando ocorreu uma pandemia. Porém, ele sofreu uma nova mutação na Austrália, mais especificamente na cidade de Darwin, em 2021. Por isso, o H3N2 é chamado de variante Darwin. Foi essa que contribuiu para a elevação dos casos no Brasil entre 2021 e 2022. Por que a influenza H3N2 se tornou mais perigosa? Você já conferiu que, em períodos específicos, a influenza H3N2 se espalha mais entre as pessoas. Entretanto, devido às medidas de restrição para conter a covid-19, também foi possível controlar o vírus da gripe. É o caso do distanciamento social, do uso de máscara e da higienização dos espaços de contato. Porém, o avanço da vacinação contra o coronavírus possibilitou uma maior flexibilização das normas. Assim, a influenza H3N2 teve mais oportunidades para se espalhar. Um outro ponto essencial foi a menor adesão da sociedade à vacina contra a gripe. Isso foi influenciado por falhas na distribuição de doses e na divulgação da campanha. Logo, de 80 milhões de doses, apenas 40 milhões foram aplicadas. Mais um ponto que explica a maior transmissão da influenza H3N2 é que a vacina mencionada não serve para essa mutação específica. Afinal, o vírus apareceu depois do desenvolvimento dela. De qualquer maneira, já estão sendo produzidas vacinas contra essa cepa, que devem ser finalizadas e entregues entre março e abril de 2022. Qual a importância da vacinação contra a influenza H3N2? Para entender melhor a importância da vacina contra a influenza H3N2, basta pensar na redução dos casos e da taxa de letalidade da covid-19 após a ampliação da vacinação. Inclusive, foi a partir disso que diversas atividades, como eventos culturais, puderam retornar e ser flexibilizadas com mais segurança. Apesar do surgimento de nova variante do coronavírus, a ômicron, ela se mostra muito menos letal, com menores internações de caso grave e ataque aos pulmões. Assim, a mesma lógica segue a influenza H3N2. Mesmo que ainda não exista uma vacina específica para essa cepa, a atual pode conferir proteção contra ela. Isso porque, apesar da evolução do vírus, ele mantém estruturas semelhantes às das versões anteriores. É o caso do H1N1, do H2N2 e do H2N1. Logo, a proximidade na estrutura oferece um certo nível — mesmo que menor — de proteção da vacina também contra o H3N2. Então, é importante garantir essa vacina da gripe e, posteriormente, atualizar a imunização com a nova versão. Fazer isso diminui a gravidade dos sintomas e até a taxa de mortalidade, que é maior para pessoas mais velhas e com doenças crônicas. Além disso, a vacina contribui para o controle da maior propagação do vírus. Lembre-se de que, mesmo sem sintomas ou com sintomas leves, ainda é possível contaminar outras pessoas. Quais são as melhores dicas para controlar a influenza H3N2? Além da vacinação, é fundamental seguir outras dicas para conter o vírus da gripe. Elas envolvem as mesmas práticas de contenção da covid-19. É o caso de usar máscaras de boa qualidade (como a PFF2 e a KN95), manter o distanciamento físico e garantir a circulação do ar. Se, ainda assim, houver o contágio, é necessário se manter em isolamento por pelo menos 7 dias. Então, conseguiu tirar suas principais dúvidas sobre a influenza H3N2? O conhecimento é fundamental para um maior controle e tratamento da doença. Afinal, ela interfere na qualidade de vida, na produtividade no trabalho e também pode levar à