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Categoria: Segurança do Trabalho

Comunicação de riscos: As vantagens de sua prevenção

Quando existe qualquer tipo de perigo eminente, a comunicação de riscos é indispensável para que todos os envolvidos entendam do que se trata e saibam como prevenir que esses problemas afetem a rotina do trabalho. Isso porque nem todos entendem a gravidade da realização de determinadas atividades no trabalho ou uso de máscaras, por exemplo.Por esse motivo, o primeiro passo é reconhecer que, diante das consequências possíveis, partir do princípio de que todos os membros já têm compreensão sobre o que foi dito e não realizar um plano de comunicação de riscos é um erro que pode ser fatal.Diante disso, que tal aprender mais sobre a importância da comunicação de riscos e como isso pode beneficiar a empresa e os colaboradores? Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto! Qual a importância da comunicação de riscos na rotina de trabalho? Tenha como exemplo a pandemia do coronavírus que, como tem sido amplamente divulgado pelos especialistas na área da saúde, é uma doença letal, altamente contagiosa, sem remédios preventivos, contando apenas ações que diminuam as chances de contágio, como uso de máscaras de qualidade, distanciamento social e higienização das mãos. Além disso, também é possível evitar o agravamento da pandemia por meio da imunização ocasionada pela vacinação, que exige duas dosagens e que pelo menos 70% da população mundial esteja vacinada. Somente com esses recursos unificados é que será possível dar um passo em direção à normalização na vida das pessoas de todo o planeta.Dito isso, quando a população não recebe uma comunicação clara e homogênea sobre os riscos sanitários e quais são as formas de prevenção adequadas para se prevenir, toda comunidade pode entrar em perigo. Por isso, é importante que haja uma comunicação de riscos frequente, no tempo adequado, em diferentes linguagens e canais. Quais os benefícios da comunicação de riscos nas empresas? 1 – Conquistar a confiança e a participação dos membros da empresa As pessoas só vão aderir às medidas preventivas para evitar que uma situação se torne caótica se elas acreditarem no orador da mensagem. Por esse motivo é que é tão comum que o público dê mais atenção e siga os ensinamentos de pessoas da família ou amigos em vez de um representante da ciência, por exemplo.Quer dizer, por mais que o cientista seja o mais indicado para falar sobre os riscos e medidas de prevenção de qualquer problema sanitário, o título pode não ser suficiente para convencer determinados grupos sociais, levando a consequências drásticas para toda a população.A partir disso, o planejamento da comunicação de riscos deve pensar em alternativas para que as pessoas confiem nas medidas preventivas estabelecidas. Isso pode ser obtido por meio de linguagens de fácil compreensão — tirando os termos acadêmicos e científicos —, admitindo incertezas, dirigindo-se diretamente ao grupo afetado, empregando os canais e veículos corretos etc.Além disso, também é importante identificar quem são as pessoas de mais influência dentro de uma comunidade, capazes de transmitir confiabilidade aos outros membros desse grupo. É preciso que esses influenciadores estejam envolvidos nas decisões preventivas, servindo como um elo de representatividade e pertencimento a todos que serão afetados pelo resultado da mensagem passada. 2 – Aumentar o envolvimento das comunidades É possível perceber um aumento no envolvimento das comunidades quando influenciadores e líderes locais são incluídos na formulação da mensagem que será repassada a um determinado público. Isso também é válido para a comunicação corporativa.Todos os setores têm grupos compostos por pessoas com mais ou menos afinidades com determinadas partes do seu trabalho. Sendo assim, uma mensagem padronizada, sem nenhum viés personalizado e repassada por alguém que não tem aquela vivência certamente terá resultados negativos, que poderiam ser facilmente evitados se houvesse um orador inserido no contexto dos outros interlocutores. 3- Diminuição de ruídos na transmissão das mensagensQuando existe um risco iminente, é fundamental que as medidas realmente eficazes na prevenção do problema ganhem protagonismo nas conversas de todos. Isso só é possível por meio de uma comunicação clara, com um alcance capaz de cobrir a todos os envolvidos e sem espaço para interpretações dúbias.Caso contrário, se a comunicação não for homogênea e houver diversas lideranças recomendando ações de prevenção diferentes das oficiais, as chances de haver ruídos será enorme. Isso prejudicará qualquer tentativa de ação durante a crise que a organização ou determinado grupo enfrente naquele momento. Preze sempre pela unificação das informações. 4 – Fortalecimento de uma cultura de segurança Se a sua corporação não consegue passar uma mensagem clara e homogênea sobre dimensões positivas e negativas de determinados riscos, as chances de ela sofrer as consequências disso com os colaboradores são altas. Além de levar a um aumento no índice de acidentes, isso representa a perda, mesmo que temporária, do capital humano empresarial.Dito isso, quando eventuais comissões analisarem os motivos por trás de um acidente e a falha na comunicação de riscos se mostrar evidente, certamente a cultura da sua corporação perderá a credibilidade diante dos consumidores — que estão cada vez mais exigentes com a ética empresarial — e dos investidores, que dificilmente vão querer ter seus nomes atrelados a marcas que negligenciam a saúde dos colaboradores. 5 – Redução de custos A comunicação de riscos atua essencialmente na prevenção de acidentes e doenças de trabalho. Assim, quando ela ocorre de forma efetiva, os retornos são visíveis e há uma economia enorme de recursos e tempo. Afinal, pode ser necessário arcar com custos dos colaboradores acidentados, multas trabalhistas, processos jurídicos, redução temporária da receita, ampliação no gerenciamento de crise etc.Então, para que tudo ocorra conforme as normas regulamentadoras e as comissões responsáveis pela prevenção e gerenciamento de riscos, é indispensável que a comunicação desse segmento seja capaz de treinar o olhar de cada um dos envolvidos para os possíveis perigos de determinadas atividades ou instrumentos de trabalho. Como você viu, os desafios para isso são inúmeros e é fundamental não ignorar o planejamento e a prática desse processo.Gostou do nosso post? Compartilhe o texto em suas redes sociais e ajude outras pessoas a entenderem a importância da

CIPA: o que é e qual o seu papel na prevenção de acidentes? Veja agora!

Você sabia que, no Brasil, é como se um trabalhador sofresse algum tipo de acidente a cada minuto enquanto desempenha suas funções profissionais? De tão comum que se tornou a ocorrência de acidentes no trabalho, foi criada uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.A Cipa, como é conhecida a sigla, foi criada em 1921 pela Organização Internacional do Trabalho. Com o tempo, tornou-se obrigatória em empresas com mais de 20 pessoas, e um instrumento para que os trabalhadores pudessem ter seus direitos garantidos e melhores condições de trabalho.Quer entender mais sobre o funcionamento da Cipa na prática e suas principais atribuições? Continue conosco e saiba mais! Como a Cipa é composta? A comissão da Cipa é o maior órgão representante dos direitos dos trabalhadores quando o assunto é segurança no trabalho. Ela deve se fazer presente em qualquer empresa com mais de 20 colaboradores e que sejam de segmentos de atuação específicos, já que alguns oferecem maior periculosidade que outros.A comissão é formada, também, por um membro representante escolhido pela empresa, como presidente, vice-presidente e comissão eleitoral. O cargo de cada um dos demais membros deve ser decidido a partir de uma votação secreta e previamente anunciada, que tenha a participação de todos os empregados interessados.O cargo tem duração de um ano e os escolhidos podem ser reeleitos. Durante o período de mandato, devem ser realizadas 12 reuniões mensais ordinárias, e extraordinárias, caso tenha necessidade, como a ocorrência de acidentes com graves lesões. Como a NR5 interfere na Cipa? a NR5 é uma norma regulamentadora da Cipa, que torna obrigatória a sua aplicação em algumas empresas, desde que algumas exigências sejam cumpridas. É o caso de: Quais são as atribuições da Cipa?Em resumo, a comissão existe para prevenir o número de acidentes de trabalho e ajudar na preservação do capital humano de uma corporação. Para isso, há responsabilidades e atribuições que esse órgão precisa cumprir. As principais delas são: Qual a importância da Cipa para uma empresa? Conforme mencionado, a Cipa é responsável pela garantia do capital humano de uma corporação, prevenindo e agindo de forma rápida em caso de acidentes no trabalho. Isso porque a comissão fiscaliza as condições de trabalho, relata riscos e cobra dos empregadores medidas que solucionem o problema encontrado.Ações como essas, além de proteger os seus trabalhadores, evitam que você enfrente problemas judiciais, como o pagamento de multas e até a obrigatoriedade de fechamento da empresa.Saiba que enfrentar problemas como esses também é prejudicial para a imagem corporativa diante dos consumidores e investidores, que não tendem a relevar o descaso com a saúde dos seus colaboradores, resultando em boicotes nas compras e na desistência de investimentos.A Cipa também é útil para a prevenção de problemas relacionados ao meio ambiente, como desabamento de terras, ocorrência de incêndios, descartes irregulares de agentes poluidores e qualquer outro tipo de negligência que apareça apenas em longo prazo. Não é à toa que cada letra da sigla que nomeia a comissão tem um significado importante: Quais os principais benefícios da Cipa nas empresas? Diante da importância mencionada da comissão, é possível dizer que quando ela é aplicada e gerenciada de forma correta, oferece inúmeros benefícios às empresas. Conheça alguns deles. Melhores condições de trabalho Quando o profissional se sente mais seguro e valorizado pelo empregador, a tendência é que ele se sinta mais motivado no trabalho para desempenhar suas funções. Motivação costuma resultar no aumento da produtividade. Menor número de acidentes Ao cumprir com suas obrigações para diminuir o número de acidentes, além de garantir a integridade física de cada membro da equipe, a empresa não precisa repor os colaboradores ausentes com frequência.De forma geral, a Cipa é fundamental para que a empresa participe diretamente da solução de problemas prevencionistas e aumente o conhecimento sobre acidentes de trabalho e doenças. Assim, melhora o clima organizacional, ajuda a reduzir custos, fortalece a cultura de segurança, o aumento da produtividade, a maior conformidade com as normas e a segurança, melhores condições de trabalho etc.Quer saber como podemos ajudar sua corporação a aumentar a segurança no trabalho? Entre em contato conosco e descubra mais!

Programa de Gerenciamento de Riscos: Entenda como implementar no seu negócio!

Imagine se você pudesse ter mecanismos que previnam acidentes de trabalho, que podem comprometer a saúde física e mental dos seus colaboradores e ainda resultar em problemas judiciais e até em multas. Felizmente, isso é possível por meio do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR). Investir em medidas como essas nunca é exagero ou um gasto a mais, pelo contrário: em um contexto nacional, em que em média, a cada 59 segundos, um trabalhador sofre acidente de trabalho, e a cada 3 horas e 38 minutos um profissional morre em decorrência de um acidente trabalhístico, ter um Programa de Gerenciamento de Riscos na rotina de uma empresa é o mínimo que ela pode fazer para garantir a integridade dos seus colaboradores. Conseguiu perceber a importância do Programa e Gerenciamento de Riscos? Continue conosco e entenda mais sobre ele e como implementar no negócio. O que é o Programa de Gerenciamento de Riscos? O chamado PGR é uma ferramenta em forma de documentação técnica, que realiza o diagnóstico da situação de uma empresa com relação aos possíveis riscos que os colaboradores podem ter e fornece orientações gerais de gestão, para evitar ou minimizar tais situações. De acordo com o item 22.3.7 da lei, o PGR é obrigatório para empresas que realizam atividades consideradas de risco para o trabalhador, meio ambiente ou população no entorno. É o caso da construção civil, oficinas, mineradoras, indústrias químicas etc.  Nesse sentido, é de responsabilidade de cada gestor implementar, atualizar, gerir e garantir a eficácia do Programa de Gerenciamento de Risco. Em alguns casos, como no Instituto Ambiental do Paraná, existe a exigência do PGR para que haja a licença ambiental da empresa, já que o meio ambiente e os profissionais envolvidos nas atividades sofrem riscos de acidentes. Nesse sentido, o PGR deve englobar: Qual a importância do Programa de Gerenciamento de Riscos? Conforme mencionado, o Brasil tem um quadro alarmante de acidentes e mortes em virtude do trabalho. Sendo assim, a prevenção deve ser prioridade em qualquer setor das empresas. Como as condições de trabalho mudam ao longo do tempo, além dos equipamentos precisarem ser renovados pelo excesso de uso, data de validade, entre outros pontos, investir em medidas para diminuir ao máximo os riscos é indispensável. Lembre-se também de que qualquer atividade empresarial pode oferecer riscos, por menor que seja. Por esse motivo, ter domínio de todas as potenciais situações que podem levar a acidentes parar criar uma cultura de segurança que iniba isso com rapidez é importante: desse modo a sua empresa eleva a reputação, protege os colaboradores, se mantém em conformidade com as normas e foge de multas. Além disso, acidentes de trabalho afetam a produtividade e o funcionamento do negócio como um todo, já que é preciso paralisar as atividades por tempo indeterminado. Assim, adotar o PGR também é uma maneira de ajudar o empreendimento a se desenvolver melhor e ter sucesso na realização das demandas. Tenha sempre em mente que, especialmente nos tempos atuais, os consumidores e investidores estão sempre alertas e conscientes para as ações das marcas. Se você não mostrar preocupação e proatividade em ter responsabilidade social para evitar qualquer mínima possibilidade de problemas com os colaboradores, o meio ambiente e a sociedade no entorno, isso pode gerar uma imagem negativa para os negócios. Como implementar um Programa de Gerenciamento de Riscos na empresa? Agora que você já entendeu do que se trata o PGR, sua obrigatoriedade e importância, é o momento de entender como colocar essa estratégia em prática. Identifique os fatores de risco Acima, falamos sobre como qualquer atividade pode apresentar um potencial de risco, por menor que seja. Por esse motivo, é necessário que os gestores mapeiem todos os fatores que podem causar dano tanto ao trabalho como ao meio ambiente e à população que vive ao redor de onde a empresa está localizada. Feito isso, separe em cada um os possíveis efeitos dos acidentes. Por exemplo, iluminação ruim no local de trabalho pode causar inúmeros acidentes pela limitação da visão, assim como operar máquinas sem o devido equipamento de proteção ou lidar com materiais que podem ser explosivos, causar incêndios etc. Resolva os pontos de perigo Após identificar os fatores de riscos e seus possíveis efeitos, a recomendação é que você resolva os pontos de perigo seguindo a hierarquia de controle que o The National Institute for Occupational Safety and Health propôs: Por exemplo, identificou a presença de materiais e equipamentos desgastados ou acima do prazo de validade? Realize a troca desses itens por outros e garanta que os seus colaboradores fiquem longe de qualquer um desses riscos, mantendo sempre por perto os EPIs. Acompanhe as medidas de controle Lembre-se de que, mesmo com as ações acima implementadas, é sempre função dos gestores garantir que tudo esteja conforme o PGR, já que essa ferramenta precisa ser atualizada constantemente para diagnosticar possíveis retrocessos, proporcionar o acesso a novos mecanismos que afastem os riscos, entre outros pontos. Em outras palavras, é preciso se certificar de que os colaboradores usem de forma correta os EPIs. Isso pode ser possível por meio de inspeção frequente, campanhas que incentivem o uso dos materiais e demais cuidados que afastem riscos de acidentes. Percebeu a importância do Programa de Gerenciamento de Riscos e de ficar sempre de olho em sua aplicação, já que não se trata de uma ferramenta estática e existem sempre melhorias, correções e até tecnologias para atualizar as antigas e otimizar os serviços? Lembre-se de que o sucesso do programa depende muito da conscientização dos profissionais do negócio e não deixe de investir também nessa etapa. Gostou do post? Assine a nossa newsletter para acompanhar os próximos conteúdos e se mantenha atualizado no assunto!

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