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Categoria: Saúde Mental

Entenda alguns sintomas e tratamentos para insônia!

A insônia é um distúrbio no sono. Segundo a ABMS (Associação Brasileira de Medicina do Sono), mais de 70 milhões de pessoas no Brasil sofrem de insônia. O insone tem dificuldade de dormir, mesmo em condições e ambiente favoráveis. Não consegue ter um sono reparador, por isso, torna-se improdutivo durante o dia. Por viver resultados negativos, é necessário que se busque tratamento para insônia. Outro clássico problema para dormir é aquela pessoa que perde o sono devido a barulhos externos, muita luminosidade ou desconforto no ambiente, como também, consequência de grandes preocupações etc. Neste artigo, você vai conhecer algumas peculiaridades sobre a insônia e como tratar. Acompanhe! Conheça algumas causas da insônia São inúmeras as causas que provocam insônia. Por esse motivo, ela é classificada entre insônia aguda e crônica. Vejamos algumas situações causadoras do problema. Estresse O estresse surge por diversos fatores, como pressão psicológica, preocupação, cansaço excessivo etc. Ele faz com que o organismo produza adrenalina para fortalecer a pessoa e ajudar a solucionar o problema, e é esse estado que causa a insônia.  Ansiedade A ansiedade faz a pessoa passar horas com um turbilhão de pensamentos que tornam a mente acelerada e, por isso, não consegue relaxar e dormir. Esse transtorno faz a pessoa viver muito as preocupações do passado e do futuro, e não se acalmar para viver o presente.  Depressão A depressão é uma doença que leva as pessoas a terem quadros mais intensos de insônia. Na maioria dos casos, esse mal vem acompanhado de ansiedade. As medicações antidepressivas também são causadoras de transtornos do sono. Saiba como prevenir a insônia A própria pessoa pode agir para obter qualidade no sono. Os quadro de insônia podem ser evitados ao tomar seriamente algumas decisões e colocá-las em prática. Elimine o uso de tela depois que se deitar A luz azul emitida por smartphones, televisões, tablets, notebook etc. emite alerta ao cérebro e o desperta para dar atenção. É uma mensagem para que a pessoa fique acordada para atividades, por isso, o organismo demora a produzir a sensação de sono. Faça higiene do sono Como todas as higienes que praticamos nas nossas rotinas, como lavar as mãos, escovar os dentes etc., a nossa mente também precisa ser preparada para que tenhamos uma noite de sono restaurador. Uma boa higiene do sono exige práticas, como: estabelecer horário para dormir e acordar todos os dias para condicionar a mente; usar a cama apenas para dormir: evite leitura, não coloque TV no quarto, não use celular ao se deitar; realizar um ritual de relaxamento antes de se deitar, tomar banho quentinho para ficar bem aconchegado e usar lençóis e cobertas de acordo com o clima; fazer refeições leves à noite; evitar sonos longos durante o dia. Um pequeno cochilo (15 minutos) ajuda a descansar a mente. Pratique atividades físicas A atividade física é necessária para manter o metabolismo e as funcionalidades de todo o corpo bem equilibrados. Fazer exercícios em academia, praticar algum tipo de esporte ou ao menos uma hora de caminhada diariamente auxilia o corpo a relaxar na hora de dormir.  Porém, é importante evitar ginástica à noite ou, no mínimo, até quatro horas antes de dormir, devido ao índice de adrenalina que o organismo gera durante os exercícios. Para combater a insônia crônica, o ideal é realizar atividades físicas a longo prazo, para que o organismo esteja sempre em ordem para organizar o sono. Observe algumas opções de tratamento para insônia O mais importante é que a insônia tem tratamento. Existem algumas estratégias que podem ser implementadas pelo insone ou por profissionais especializados. Procure um médico especialista Os distúrbios do sono, dentre eles, a insônia, devem ser tratados especialmente por médico especialista. O diagnóstico é realizado por meio de exame feito durante a noite, enquanto a pessoa dorme. Normalmente, são feitos em hospitais, clínicas ou laboratórios, em que são ligados aparelhos na cabeça do paciente para monitorar o processo de sono. Enquanto o paciente dorme, o aparelho avalia os ciclos e estágios do sono REM e não REM, para averiguar se há interrupções. O exame mede o índice de oxigênio no sangue, os movimentos dos olhos, os movimentos corporais, as funções respiratórias, os batimentos cardíacos e se há ronco. Após o diagnóstico, o médico do sono toma providências ou encaminha para o profissional adequado.  Beba chás calmantes antes de dormir As “receitas das vovós” não podem ser desprezadas quando se trata de tomar um chazinho para dormir um sono reparador. Alguns deles têm substâncias que provocam sono, e assim, afastam a insônia. É importante fazê-los de forma concentrada para que realmente tenham efeito, mas sem exagero, claro. Porém, em casos de maior gravidade, talvez não surta tanto resultado. A dica é tomar pelo menos duas horas antes de se deitar para esperar fazer efeito, e só ir para a cama quando já estiver com sono. Conheça alguns tipos de chá considerados “soníferos”: camomila; valeriana; erva-cidreira; lavanda; tília. Medite Meditar é uma ação que tem foco na atenção e, com isso, promove melhorias no humor e na performance cognitiva. É um exercício que autorregula a mente e corpo por intermédio da concentração. Ao praticar meditação, os assuntos que tomam conta da consciência são simplesmente observados, e não confrontados ou criados de forma intencional. Com isso, os pensamentos repetitivos diminuem e as competências para cuidar dos pensamentos automáticos são intensificadas.  A meditação produz resultados psicossomáticos, sobretudo, na redução do estresse e da ansiedade, como também, relaxa a musculatura e as funções da mente. Meditar estabelece mudanças no sistema nervoso central e no autônomo. Como vimos, a insônia é um transtorno que interfere na rotina das pessoas, inclusive, em seu ambiente de trabalho, e afeta um número elevado de pessoas. Por isso, é fundamental que o setor de Recursos Humanos encontre medidas para prevenir problemas de saúde mental dos colaboradores, para não chegar ao ponto de ser necessário fazer tratamento para insônia.  Gostou das informações do conteúdo? Então, que tal assinar a nossa newsletter? Assim, você receberá outros conteúdos bem

Janeiro Branco: como garantir a saúde mental dos funcionários?

A saúde mental no ambiente laboral é algo priorizado pela sua empresa? Além de ser fundamental para a qualidade de vida dos seus colaboradores, também é importante na retenção de talentos em sua organização. De acordo com levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças relacionadas a questões mentais como a ansiedade e a depressão, são consideradas como causadoras de grande parte da queda de produtividade dos profissionais. O que acaba interferindo na permanência em seus cargos, e também nos resultados das empresas. A depressão e a ansiedade são alguns dos principais transtornos apresentados, especialmente em períodos de incertezas. Por isso, além de buscar impedir que ocorra problemas para o negócio, e para os profissionais que nela atuam, é importante que a empresa participe e desenvolva campanhas internas com esse foco. Neste conteúdo que preparamos iremos explicar o que é Janeiro Branco e como trabalhar a saúde emocional dos seus colaboradores pode trazer benefícios para sua empresa. Vamos lá! Tema do Janeiro Branco 2023 O Janeiro Branco é uma campanha que segue a linha das Campanhas do Outubro Rosa, Novembro Azul e Dezembro Laranja. O seu propósito é evidenciar para a humanidade as questões relacionadas à saúde mental e emocional das pessoas. Mas porque a cor branca e o mês de Janeiro? Bem, no primeiro mês do ano, simbolicamente e culturalmente falando, as pessoas estão mais dispostas a refletirem sobre suas vidas, sobre suas relações sociais, sobre suas emoções e sua existência.  E, fazendo uma analogia com uma tela em branco, todos têm a possibilidade de se inspirarem a escrever as suas próprias histórias de vida. Por isso a campanha do Janeiro Branco busca incentivar a promoção de palestras, oficinas, cursos, workshops, entrevistas, caminhadas, rodas de conversa e etc. Sempre com a temática voltada para a saúde mental e emocional das pessoas. Para 2023, o tema do Janeiro Branco é “O mundo pede saúde mental”, replicando a temática adotada em 2022. O site oficial indica que as pessoas levem as mensagens por todos os lugares onde circulam: roda de amigos, trabalho, igreja, fomentando uma grande rede de apoio e proteção para a saúde mental. Janeiro Branco: por que falar na empresa? O Janeiro Branco 2023 deve ser massificado nas empresas, com o intuito de promover a saúde mental dos colaboradores.  Assim, as empresas e os profissionais são convidados a participar com mais afinco dos eventos de 2023, priorizando espaços abertos e meios online para conscientizar a população do quanto o projeto é significativo e indispensável para a vida de todo ser humano. O Janeiro Branco de 2023 pode promover: oficinas; cursos;  entrevistas midiáticas; palestras; palestras relâmpago; workshops; caminhadas;  rodas de conversa. Quais os benefícios de implementar o Janeiro Branco na organização? Falar de saúde mental na empresa pode desmistificar alguns tabus, entre eles, o pensamento de que as pessoas que buscam profissionais que tratam da saúde da mente estão loucas. Reverter esse pensamento é o primeiro passo para criar uma cultura de cuidados consigo mesmo e com os outros. Ao implementar esse projeto na empresa, os benefícios coletados vão ser bem perceptíveis em cada membro da sua equipe. Agora que você já sabe a importância de pensar na boa saúde mental no trabalho, veja outros benefícios que essa ação pode proporcionar ao seu negócio: Redução do índice de absenteísmo e turnover Colaboradores mentalmente saudáveis tendem a faltar menos no trabalho e até mesmo buscar outras oportunidades de atuação. Isso porque estão mais satisfeitos e trabalhando em um ambiente agradável e alegre, percebem o valor que tem para a empresa. Colaboradores mais satisfeitos e produtivos Uma empresa que se preocupa com os seus profissionais e adota ações para promover satisfação e qualidade de vida, tem como resultado trabalhadores mais produtivos e satisfeitos. Afinal, como falamos anteriormente, conseguem perceber que são valorizados e, com isso, a tendência é que trabalhem com alegria e afinco. Maior inter-relação entre os profissionais O trabalho realizado para reduzir transtornos mentais como ansiedade, depressão e estresse favorece a interação entre os colaboradores, tornando-os mais unidos e colaborativos para o trabalho e solução de problemas que venham surgir. Melhor atendimento a clientes  Trabalhadores satisfeitos e com um ambiente de trabalho saudável tendem a tratar melhor os clientes, pois não há stress, pressão, cobranças e outras questões negativas que podem afetar o seu relacionamento e execução das atividades laborais. Ideias de ações para empresas Como você pôde perceber, se importar com a saúde mental na empresa é algo que necessita de organização e planejamento constantemente.  Que tal conhecer algumas ações que podem ser implementadas em sua organização? Vejamos a seguir algumas ações que poderão ser muito úteis: 1. Desenvolva um programa de saúde mental Após analisar as necessidades e a realidade da sua empresa em relação às questões da saúde mental dos funcionários, é hora de desenvolver um programa focado em eliminar este obstáculo. É necessário contar com iniciativas para otimizar a qualidade de vida de todos. Ninguém está satisfeito trabalhando sob pressão, mas, muitas vezes, é necessário atuar nessas situações. Sendo assim, as estratégias devem ser direcionadas para o combate de situações adversas sem prejudicar a si mesmo e a empresa. 2. Ofereça benefícios Um dos benefícios mais ligados à saúde e ao bem-estar é o plano de saúde. No entanto, optar por também oferecer o atendimento de um profissional para conversar com os colaboradores, pode ser uma ótima maneira de estimular os colaboradores a refletirem sobre a própria saúde mental. Outra opção pode ser a parceria com empresas e profissionais ligados à saúde mental que ofereçam descontos. Assim, caso o colaborador necessite de apoio externo a empresa ele terá com quem contar. 3. Incentive atividades físicas Praticar atividades físicas proporcionam benefícios ao ser humano como um todo, porém, nem sempre sobra tempo para se dedicar a esse tipo de atividade.  Existem educadores físicos que se dedicam a atender empresas, com exercícios laborais e atividades recreativas. As atividades de lazer também são importantes para se ter uma boa saúde mental e são possíveis de fazê-las no

Síndrome do Pânico no trabalho: como lidar com essa questão?

Na mesma velocidade em que as tecnologias otimizaram o tempo, reduziram os custos e aumentaram os índices de produtividade, elas também tiveram um papel preponderante no aumento das doenças mentais. Entre elas, a Síndrome do Pânico no trabalho. Com as excessivas cobranças por resultados positivos, muitas vezes com metas desumanas, sem falar no aumento da competitividade entre as empresas, o problema vem se agravando no Brasil e no mundo. É o que vamos mostrar ao longo deste post. Confira! O que é Síndrome do Pânico no trabalho? A Síndrome do Pânico é uma doença mental que atinge milhões de pessoas ao redor do mundo. Geralmente, ela causa um ataque de nervosismo e um medo exagerado em relação a questões do cotidiano, como uma simples ida ao banheiro sozinho ou ao refeitório. Dessa maneira, a pessoa fica paralisada e se sentindo acuada, sempre achando que algo ruim vai acontecer. Ou seja, a sensação de perigo é constante, principalmente, em relação à morte. Isso porque a pessoa chega a perder o estado de consciência e a percepção da realidade, focalizando apenas as sensações de pânico. Muitas vezes, o ataque é rápido e dura, em média, de 10 a 20 minutos, mas a frequência e intensidade vão aumentando caso a pessoa não se trate, o que pode agravar o quadro. Diferenças com a Síndrome de Burnout Apesar de ambas terem ligação com o estresse e cobranças excessivas por resultados no ambiente corporativo, existem muitas diferenças. A Síndrome de Burnout é entendida como um esgotamento físico e mental dos trabalhadores, principalmente, em razão do estresse, de assédios e, até mesmo, da má convivência com os demais colegas de trabalho. Já a Síndrome do Pânico, geralmente, atinge quem já tem histórico de outras doenças mentais, como depressão ou ansiedade. A maior parte dos portadores sofre, ainda, de neurose, estado identificado por Sigmund Freud. Assim, a fobia acaba se manifestando diante de situações que despertam o medo ou que colocam a pessoa sob pressão, como um elevador, constantes ruídos, falas em tom alto de voz, ameaças, cobranças por resultados etc. Como ainda têm diversas situações negativas na vida pessoal, vivenciar momentos de tensão no trabalho pode desencadear a doença. No entanto, os sintomas de Síndrome do Pânico e de Burnout são bem próximos. Por isso, somente um psiquiatra poderá destinar um diagnóstico preciso e fechado sobre o caso. Nesse sentido, enfatizamos a importância da realização de exames e consultas com especialistas, principalmente, no caso de doenças mentais. Isso porque elas precisam ser detidas no começo, antes que se tornem crônicas e um verdadeiro problema para a vida profissional e pessoal. Como ela é causada? Apesar da proximidade com Burnout, a Síndrome do Pânico ainda não tem as causas muito bem definidas. O que se sabe é que situações de estresse, pressões constantes, trabalho em excesso e ambientes tóxicos acabam tendo um papel preponderante no seu desencadeamento. Mas existem inúmeros fatores genéticos que podem explicá-la, além de experiências traumáticas e mudanças radicais. Ela pode ser interpretada como uma resposta do próprio organismo para algo que tenha remetido ao perigo. No caso da Síndrome do Pânico no trabalho, fica claro que alto nível de exigências, aumento do desemprego, esgotamento na rotina e ambiente estressante têm fortes influências em relação a esse problema. Existem inúmeras situações de risco, tais como: jornadas exaustivas; situações de assédio verbal ou moral; problemas de comunicação; cobranças fora da realidade e com metas difíceis de serem atingidas; clima organizacional ruim; alto índice de insatisfação por parte dos colaboradores. Quais são os sintomas da Síndrome do Pânico no trabalho? Os ataques são rápidos, mas podem se intensificar caso o trabalhador não receba o devido acompanhamento médico. Existem pessoas que têm ataques semanais, outras, podem ficar meses sem sintomas ou com um acontecimento sem aviso prévio. No entanto, há sintomas que podem vir antes ou depois da crise. Por isso, a ajuda especializada é fundamental, principalmente, para agir preventivamente. Analise alguns sinais de quem sofre dessa doença: ritmo cardíaco acelerado; taquicardia; sensação de sufocamento; respiração ofegante; sudorese; tremores; sentimentos negativos, como indiferença; dormência ou formigamento nos pés, mãos ou rosto; medo da perda de controle, de enlouquecer ou até de morrer; desconforto em várias partes do corpo; náusea, desmaio, tonturas; agitação; bloqueio; sentimentos de derrota. Como se faz o diagnóstico? O diagnóstico da Síndrome do Pânico no trabalho só pode ser feito por um médico, especialista em Psiquiatria. Ele solicitará exames físicos, de sangue e eletrocardiograma, tendo como base os sintomas apresentados pelo trabalhador. Além disso, o profissional faz uma anamnese no paciente, analisando o histórico e fatos mais recentes. Caso várias situações se concretizem, o diagnóstico é confirmado. Tratamento Fechado o diagnóstico, o trabalhador precisa fazer um tratamento médico especializado, que objetiva a redução das crises e de suas intensidades. Para isso, medicamentos psiquiátricos são prescritos, assim como terapias, que podem incluir consultas com psicólogo ou outros métodos psicoterapêuticos. Afinal, quem não se trata pode ter sérios problemas no dia a dia corporativo, como afastamentos e, até mesmo, uma aposentadoria por invalidez. Isso porque a Síndrome do Pânico pode influenciar outros males, como depressão, alcoolismo, drogadição etc. Como lidar com esse transtorno dentro da empresa? Apesar de ser um problema que tem aumentado nos últimos anos, é possível prevenir a Síndrome do Pânico no trabalho por meio de atitudes saudáveis e que valorizem o colaborador. A primeira dica é motivar a cultura de bem-estar e qualidade de vida no ambiente corporativo. Como? Por meio de campanhas em prol da saúde mental. Estimule os bons hábitos e a alimentação saudável, e enfatize a importância de os trabalhadores contarem com momentos de lazer, sempre com um viés de saúde. A conscientização é importante e pode englobar, ainda: prática de atividades físicas; busca por consultas preventivas; leituras; meditação; yoga; hobbies. Enfim, o ambiente de trabalho deve ser agradável e com um olhar para o ser humano de uma maneira integral. É essencial incentivar os trabalhadores que já foram diagnosticados a continuar no tratamento, oferecendo os meios para

Por que é importante falar sobre o Setembro Amarelo nas empresas?

Os dados são assustadores: por ano, mais de 700 mil pessoas se suicidam no mundo e, somente no Brasil, 32 vítimas por dia. Trata-se de um problema que atinge todos os setores da sociedade, inclusive o ambiente corporativo. Diante da problemática, o setembro amarelo visa conscientizar a população sobre os principais sinais vivenciados por pessoas que estão propensas a tirar a própria vida, valorizando a prevenção. No caso das empresas, o momento é importantíssimo para colocar o assunto em pauta, com foco na saúde mental dos colaboradores. É o que abordaremos neste post. Acompanhe! Entenda o que é o setembro amarelo O Setembro Amarelo é uma campanha mundial iniciada nos Estados Unidos e que existe no Brasil desde 2015. Ela começou quando o jovem Mike Emme, 17 anos, cometeu suicídio, em 1994, nos EUA. Mike amava automóveis e meses antes da sua decisão tinha restaurado um Mustang 68, pintando o carro de amarelo. Seus pais não conseguiram ajudá-lo e, no dia do enterro, amigos e familiares distribuíram cartões com fitas amarelas, tendo em seus interiores a seguinte mensagem: “se você precisar, peça ajuda!”. Após esse dia, um movimento se formou com o objetivo de prevenir o suicídio, dando a ênfase de que o problema é sério e necessita de conscientização e acesso aos meios de ajuda, como orientação médica e acompanhamento profissional. Paralelamente, o dia 10 de setembro foi escolhido como o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Setembro amarelo nas empresas Diante do aumento nos casos de suicídio, principalmente ao longo da pandemia e também por conta das pressões por resultados dentro das corporações, o Setembro Amarelo também deve receber uma atenção especial em sua empresa. Trata-se de um mês que merece profundas discussões, assim como acontece com outras datas, como outubro rosa e novembro azul, cada uma fazendo os respectivos alertas para prevenir o câncer de mama e também o de próstata. Em relação ao setembro amarelo, a ideia é focar as palestras e orientações sobre a saúde mental, com foco na qualidade de vida dos colaboradores e no clima organizacional. Afinal, muitos casos de suicídio têm origem em problemas que nascem no ambiente profissional, desencadeando vários transtornos, como veremos agora. Síndrome de Burnout Caracterizada por uma forte tensão e exaustão física, emocional e mental, frequentemente relacionados com o ambiente corporativo, a Síndrome de Burnout pode resultar em um estado depressivo. Caso não seja devidamente tratada, o paciente pode começar a pensar em atos suicidas, principalmente em razão dos pensamentos obsessivos, que se tornam frequentes, sem falar no sentimento de inutilidade. Entre os sintomas, podemos citar: dores de cabeça; dores musculares; insônia; dificuldade de concentração; alterações no apetite; isolamento; negatividade; pressão alta. Depressão Certamente, a depressão é uma das principais causas de suicídio no Brasil e no mundo. Muitas vezes, ela começa no ambiente corporativo ou acaba levando as consequências das frustrações pessoais para a vida profissional. Muitas vezes, quem sofre de depressão está sempre angustiado, sem vontade de viver e com baixa autoestima, sem falar na motivação zero para mudanças ou novas atividades. Geralmente, são fugas de situações da vida que se apresentam como insuportáveis, trazendo impactos terríveis, como vergonha extrema, sentimentos de rejeição ou solidão, faltas constantes no trabalho etc. Estresse Tendo sintomas muito parecidos com a Síndrome de Burnout, o estresse pode levar profissionais a problemas mais sérios, como alcoolismo, drogadição, vício em medicamentos etc. Assim, com o cérebro totalmente alterado, muita gente começa a ter pensamentos suicidas. No entanto, há sinais antes da situação se tornar crônica, tais como: alterações no humor; impulsividade; trabalho em excesso (workaholic); problemas de relacionamentos; problemas de concentração; cansaço extremo; imunidade baixa; dificuldade para trabalhar em equipe. Saiba como agir para prevenir casos de suicídios A primeira dica para a sua empresa realizar uma campanha bem-sucedida em relação ao setembro amarelo é, primeiramente, incentivar o diagnóstico precoce por meio de consultas médicas. É importante convidar profissionais da área da saúde ocupacional para ministrarem palestras, incentivando boas práticas no que diz respeito à saúde mental. Além disso, o ambiente corporativo precisa ser harmonioso, com programas que incentivem o bem-estar e qualidade de vida. Vale a pena criar programas de combate ao tabagismo, alcoolismo e sedentarismo. Caso um colaborador busque ajuda, é importantíssimo apoiá-lo por meio da oferta de um tratamento adequado. Afinal, a saúde deve vir sempre em primeiro lugar. Ações de conscientização Outra forma de prevenir casos de suicídio é investir em uma campanha bem estruturada em relação ao Setembro Amarelo. É importante você conhecer profundamente a realidade da sua equipe, suas necessidades e influências no dia a dia que possam afetar a saúde mental. Invista em palestras, diálogos, dinâmicas, informativos, atividades em grupo e também em vídeos educativos ou motivacionais. Uma ginástica laboral, por exemplo, com uma posterior palestra e um bom café da manhã podem ser bem positivas em prol da saúde mental, além de ações rotineiras, como as que destacamos agora. Incentive programas de apoio psicológico A ajuda é primordial para uma pessoa vencer problemas que surgem na mente, como pensamentos obsessivos ou atitudes compulsivas. Por isso, ao incentivar programas de apoio psicológico, a sua empresa poderá ajudar muitos colaboradores a vencer suas limitações, evitando problemas mais graves, como possíveis suicídios. Quem faz terapia consegue ficar mais equilibrado, produz melhor e tem um olhar positivo sobre a vida, ou seja, tudo reflete na produtividade. Incentive atividades sintonizadas com a qualidade de vida Nesse sentido, vale a pena ainda incentivar seus colaboradores a procurar atividades que ajudem na saúde mental, como meditação ou Yoga. Incentive o combate ao sedentarismo e prática de atividades físicas, sempre com a orientação de um profissional. Atualmente, muitas empresas têm investido no mindfulness, uma forma de meditação que desenvolve o foco e atenção plena. As sessões são excelentes para combater o estresse, trazendo mais consciência corporal. Vale a pena ainda realizar atividades em grupo para atender os diferentes perfis dos seus colaboradores, sempre com um viés terapêutico. Assim, certamente o Setembro Amarelo estará sendo muito bem explorado em sua corporação, contribuindo

Transtorno de Deficit de Atenção e Hiperatividade: entenda mais sobre o TDAH!

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é conhecido por afetar o aprendizado e o desenvolvimento infantil. Mas o que muita gente não sabe é que a condição pode afetar adultos de qualquer idade, principalmente quando não diagnosticada por um profissional da área da saúde mental. Normalmente, o transtorno apresenta seus primeiros sinais ainda na fase infantil. Algumas das características para identificar o problema são a inquietude constante, a impulsividade e a enorme dificuldade para manter o foco em uma única atividade. A prevalência do TDAH é maior em meninos do que meninas, mas ambos os sexos podem ser afetados. Nesta postagem, nós falaremos mais sobre o que é esse transtorno e quais são seus principais sintomas e características na fase adulta. Mas note que somente um profissional da área da saúde pode garantir um diagnóstico e, portanto, não é indicado correlacionar os sintomas com a certeza de que o TDAH faz parte da sua vida. Para confirmação, é preciso se consultar.  Se você tem interesse no assunto e quer saber mais a respeito dele para orientar seus colaboradores, sugerimos a leitura deste conteúdo até o final! O que é o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade? O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é um distúrbio neurobiológico que surge na infância. Também conhecida somente por “Déficit de Atenção” (DDA), a condição se caracteriza principalmente pela dificuldade de manter o foco. Frequentemente ela leva a inquietude e impulsividade, sobretudo na fase infantil, e, por isso, a hiperatividade também é incluída na nomenclatura. É importante frisar que o TDAH é comprovado cientificamente e não se trata de má educação ou até mesmo má vontade. Décadas de pesquisas apontam a relação do transtorno com a dificuldade de aprendizado durante a vida. Na fase adulta, o TDAH é visto como uma das principais condições que ajudam a prejudicar a performance profissional. Absenteísmo, atraso na entrega de tarefas no prazo, maior taxa de erros na execução de tarefas e dificuldade para mudanças no ambiente de trabalho são alguns dos problemas que o transtorno pode gerar na vida de adultos. Não raro, esses obstáculos levam a conflitos internos e ao desenvolvimento de outras condições psicológicas que afetam ainda mais a qualidade de vida. Quais são os principais sintomas? Os sintomas do TDAH nos adultos se assemelham bastante com o que vemos em crianças. A seguir, mostraremos alguns dos mais comuns. Lembre-se de que ambos os sexos podem apresentar esses sinais, e muitos deles são mais prevalentes na vida profissional e acadêmica após maioridade. Veja: facilidade de distração por eventos no ambiente e pensamentos irrelevantes; impulsividade na tomada de decisões; dificuldade para interromper atividades ou comportamentos inapropriados; dificuldade para ouvir instruções e iniciar uma atividade; dificuldade para cumprir prazos, promessas e compromissos (na vida pessoal e/ou profissional); dificuldade para seguir ordem, sequências e protocolos pré-estabelecidos; dificuldade de organização; dificuldade para realizar tarefas habituais do cotidiano em ritmo apropriado (sem pressa excessiva e sem razão aparente); dificuldade para engajar (e/ou manter atenção) em atividades de lazer. Importante ressaltar, mais uma vez, que a existência de um ou de mais sintomas, de forma isolada, não significa que o indivíduo automaticamente sofre com o transtorno. É preciso ter a confirmação por um profissional da área da saúde. O neurologista e o psiquiatra são os dois profissionais capacitados a fornecer essa análise e confirmação dessa condição clínica. Psicólogos também podem ser determinantes no diagnóstico e ter forte atuação no acompanhamento do tratamento, que, na maioria das vezes, é medicamentoso. Quando ajuda médica é necessária? A ajuda médica deve sempre se fazer presente quando o indivíduo percebe que há algo de errado. Tratando-se do TDAH, o maior sinal de alerta, em adultos, surge quando há uma profunda angústia durante a realização de alguma atividade de longa duração ou de grande importância. Essa sensação costuma aparecer em conjunto de uma dificuldade enorme de concentração, que pode ser incapacitante e ser a origem de uma sensação de frustração e impotência. Essas emoções negativas tendem a aumentar com a impulsividade, situação em que o mesmo quadro de frustração se repete em outra tarefa. A identificação desse ciclo é um grande sinal para a procura de um neurologista ou psiquiatra. Importante ressaltar que ele não é o mesmo da procrastinação, coisa que todos nós fazemos esporadicamente e em algum nível. Apesar de serem circunstâncias semelhantes, quem sofre de TDAH apresenta uma verdadeira dificuldade na manutenção da atenção, mesmo em tarefas alheias ao trabalho. Muitas pessoas que procrastinam conseguem manter o foco em uma atividade, mesmo que ela seja de lazer ou completamente distinta do seu objetivo principal. Por isso, é preciso distinguir cada caso com cautela. A hiperatividade também pode ser outro sintoma determinante para o diagnóstico do transtorno. Como é o tratamento do TDAH? O tratamento do TDAH é medicamentoso. O neurologista (ou psiquiatra) prescreverá algumas medicações para combater a inquietude, a impulsividade e a dificuldade de concentração. Todavia, os tratamentos eficazes também combinam psicoterapia (Terapia Cognitivo Comportamental, que é a única modalidade indicada para o caso) e a inclusão de técnicas de concentração e metodologias que ajudem na organização de tarefas. A prática de exercícios físicos também ajuda no bem-estar geral e na adesão prolongada do tratamento como um todo. O que as empresas podem fazer para ajudar? A princípio, não há nada que uma companhia possa fazer para identificar ou orientar o tratamento do TDAH. No entanto, nada impede que sua empresa ajude na conscientização do problema e até mesmo crie um ambiente mais favorável e acolhedor. Uma das formas de gerar esse ambiente é estabelecendo uma comunicação ampla e aberta com os funcionários e líderes da organização. A inclusão de programas de recompensa e até mesmo o fornecimento de ginástica laboral podem ajudar a mitigar o problema e a abrir espaço para conscientização de outras campanhas de saúde. Por fim, é importante que os líderes conheçam e estejam preparados para lidar com esses desafios. Estabelecer uma boa cultura empresarial, com processos internos bem definidos e facilitados

Meditação no Trabalho: como ela atua na luta contra o Burnout?

A expressão “burn out”, em inglês, quer dizer “queimar por inteiro”. É um mal que afeta ao extremo a saúde psicológica e física do trabalhador em um grau altíssimo de estresse, cansaço e indisposição, que o deixa desestruturado para exercer suas funções. O colaborador sente-se esgotado por completo. Segundo pesquisa feita pela ISMA (International Stress Management Association), de cada 100 milhões de trabalhadores brasileiros, 30% foram diagnosticados com a síndrome. Nos últimos anos, as empresas estão mais atentas à doença, e uma boa medida para proteger os funcionários pode ser por meio da meditação no trabalho. Quer saber mais sobre esse problema que se alastra no meio profissional? Então, continue lendo este artigo! Entenda como a Síndrome de Burnout é vista atualmente Por determinação da OMS (Organização Mundial da Saúde), a síndrome do esgotamento profissional, conhecida como Síndrome do Burnout, passa a ser considerada uma doença ocupacional. Essa determinação teve validade desde o dia 1º de janeiro deste ano (2022).  A Síndrome de Burnout foi acondicionada na 10ª Classificação de Doenças (CID-10), como Z73. Na CID-11 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde), a doença obteve o código QD85. À vista disso, o profissional é totalmente amparado quando diagnosticado com esse distúrbio.  Quando a moléstia é confirmada, o trabalhador é afastado por 15 dias, sem perda da sua remuneração. Caso necessite de mais dias, o colaborador recebe o benefício previdenciário que o INSS oferece, ou seja, o auxílio-doença. Esse recurso orçamentário concede a garantia de o funcionário não ser desligado da empresa pelos 12 meses seguintes, sem justa causa, após a retomada ao trabalho. Observe como a doença acontece A Síndrome de Burnout é uma mazela que acontece lentamente. No início, os sinais são quase imperceptíveis. Isso faz com que a pessoa entenda que é uma simples indisposição provocada por outro problema, por exemplo, uma virose. Assim, acha que logo tudo vai ficar bem. No entanto, a moléstia é progressiva e não pode ser solucionada sem que haja intervenção. É importante aplicar medidas para que o profissional seja poupado de ficar cada dia mais debilitado. Normalmente, o Burnout só é detectado quando o colaborador atinge o ápice da doença. Contudo, os sinais não devem ser subestimados, e o quadro não deve ser entendido como um problema pessoal relacionado à vida familiar, por exemplo. O ideal é buscar assistência médica para ser avaliado por um profissional da Medicina do Trabalho, de preferência.   A doença aparece devido ao grande índice de exigências e pressão que os profissionais vivem continuamente no ambiente de trabalho. A competitividade do mercado e a busca por resultados promissores, que levam ao desenvolvimento do negócio, são os fatores que mais impactam a vida dos colaboradores, tudo isso, para que entreguem grandes resultados. Saiba quais são os sintomas Quando a síndrome ocupacional já está instalada, o colaborador revela sintomas que são bem perceptíveis por ele e por pessoas que conhecem a doença com mais profundidade. O conhecimento é um dos métodos mais eficazes para entender a condição que o profissional demonstra naquele período. Durante o quadro, o funcionário apresenta alguns sintomas, como: cansaço físico e mental intenso; dores de cabeça frequentes; insônia; dificuldade de concentração; sentimento de insegurança e fracasso; fadiga extrema; humor inconstante; dores musculares; problemas gastrointestinais. Veja como o diagnóstico é feito Por ser facilmente confundida com outros problemas, o diagnóstico da doença ocupacional deve ser feito por um profissional especializado. Após uma consulta minuciosa e diversas indagações, o médico pode confirmar a mazela.  A forma usada para descobrir a síndrome é basicamente clínica. É preciso levar em consideração a história da pessoa, o seu desenvolvimento e como é a sua relação pessoal no trabalho. São utilizados, também, respostas psicométricas e um questionário que se baseia na Escala Likert. Essas ferramentas de consulta direcionam a uma conclusão eficaz sobre a saúde do colaborador.  Médicos psiquiatras e psicólogos são os profissionais de saúde habilitados para fechar um diagnóstico preciso da Síndrome de Burnout. Após a confirmação do quadro, o funcionário recebe as melhores orientações para dar início ao tratamento.  É importante saber que o SUS (Sistema Único de Saúde) e a RAPS (Rede de Atenção Psicosocial oferecem esse tipo de atendimento gratuitamente e de forma integral. O enfermo tem direito também a receber medicações, caso haja necessidade. Entenda como a meditação pode ajudar Como a doença ocupacional é ligeiramente relacionada a uma debilidade da saúde mental, a meditação é um recurso altamente indicado para suavizar os transtornos psíquicos. Sabe-se que as ações do corpo são o reflexo da mente. Sendo assim, a meditação reduz as ações negativas de forma generalizada. A prática de meditação diminui o estresse, a ansiedade e os sentimentos de medo, solidão, insegurança etc. Ainda, ajuda a pessoa a relaxar para sentir-se mais leve e ter maior bem-estar físico e mental. Também melhora a concentração, a capacidade de observação e a produtividade na vida pessoal e no trabalho. Uma boa meditação requer diversas técnicas que valem a pena colocar em prática. Para isso, é necessário: buscar um lugar silencioso e confortável; iniciar pela meditação guiada; estar atento ao fluxo e ao ritmo da respiração; fazer escaneabilidade corporal; relaxar os músculos. Empresas que estão alinhadas com as práticas e técnicas que melhoram as condições de trabalho dos seus funcionários já adotaram a ginástica laboral como oferta de qualidade de vida para todos os seus colaboradores e gestores. Diante disso, é bem oportuno que a instituição também adote a meditação como forma de prevenir e curar transtornos físicos e psíquicos decorrentes do ambiente de trabalho, a fim de evitar a Síndrome de Burnout. De acordo com orientações profissionais, a meditação no trabalho é um excelente recurso para aliviar as tensões que existem na rotina laboral, podendo minimizar a sobrecarga decorrente das inúmeras responsabilidades. A redução do estresse pode ocorrer com a prática de meditação e outros exercícios similares , como tai chi chuan, yoga etc. Essas ações agem como forma de fortalecer a mente e o corpo para serem resilientes e fortes frente aos

Cansaço fora do normal no trabalho? Cuidado!Isso pode ser burnout

Sobrecarga de trabalho, excesso de informações e as pressões do dia a dia estão levando os brasileiros a desenvolverem o estresse crônico e à exaustão, ainda mais no cenário atual “pós-pandêmico”, onde diversas empresas adotaram o teletrabalho em sua organização. Com tudo isso, as ocorrências de transtornos mentais aumentaram muito, elevando também o número de afastamentos do trabalho.

Abril Azul: o que você precisa saber sobre essa campanha?

O Abril Azul é o período dedicado à campanha de conscientização sobre o autismo. É importante ter movimentos como esses porque existem cerca de 2 milhões de pessoas no Brasil com essa condição e 70 milhões no mundo.  Isso significa que as pessoas precisam saber conviver e respeitar as particularidades de autistas no trabalho, nas relações sociais etc. Afinal, é indispensável ter mais consciência da maneira como lidamos com a diferença. Isto é, tenha em mente que o autismo afeta a comunicação, o comportamento, a socialização e muito mais. Diante desse contexto, é importante aprender mais sobre o Abril Azul. Tem interesse no assunto? Continue a leitura! O que é o Abril Azul? Como você percebeu, o Abril Azul é uma campanha voltada para a conscientização sobre o autismo. O movimento existe desde 2008, conforme a orientação da ONU, para ajudar no combate ao preconceito e no incentivo ao maior cuidado com esse grupo.  Afinal, os dados apresentados mostram que esse transtorno atinge uma quantidade considerável de indivíduos. Assim, é preciso que eles sejam bem inseridos e adaptados na sociedade, que deve tratá-los de forma justa e igualitária.  Como dito, isso é válido para os diferentes espaços sociais, como o trabalho. Nesse sentido, existem direitos e garantias regulamentadas para os autistas que devem ser respeitados. Por isso existe o Abril Azul. O Dia Mundial do Autismo, comemorado em 2 de abril, também foi criado pela ONU, em 2007. O objetivo foi expandir informações sobre o transtorno entre a população, já que ele ainda deixa inúmeras dúvidas. Por exemplo, você sabia que nem todos os autistas precisam viver de forma dependente durante toda a vida? O que é autismo? Percebeu como o transtorno do autismo ainda gera muitas dúvidas? Nesse sentido, é importante ficar por dentro da sua definição médica. Então, saiba que o autismo se refere a um transtorno neurológico que afeta algumas áreas do indivíduo. É o caso da comunicação (verbal ou não verbal), da socialização, da interação social, do comportamento etc.  Diante desses fatores, pessoas diagnosticadas com autismo se relacionam de forma diferente das demais. Por exemplo, elas tendem a ser muito mais literais e metódicas do que outros indivíduos. Algumas vezes, elas também podem executar demandas com muito mais facilidade.  No entanto, nem sempre elas conseguem mostrar tais conhecimentos, principalmente por dificuldades comportamentais ou na comunicação. Seja como for, é por razões como essas que acreditar que autistas não podem trabalhar ou não são sociáveis é errado e preconceituoso.  Como foi possível notar, existem diferentes graus de autismo, e cada pessoa pode apresentar particularidades com relação a isso. As causas mais prováveis para esse transtorno envolvem fatores genéticos, infecções durante a gestação etc.  Quais são os sintomas do autismo? A presença de alguns sintomas é o principal indício que incentiva um indivíduo a buscar o diagnóstico do autismo. Afinal, quanto mais cedo esse transtorno for diagnosticado, mais fácil se torna garantir as adaptações adequadas. Então, na presença de dois ou mais sintomas, é válido procurar ajuda médica. Confira a seguir quais são os principais deles: comportamentos repetitivos: a repetição ajuda a trazer conforto para o autista e a mudança de hábitos e comportamentos pode trazer muita frustração; baixo nível de interação social: indivíduos autistas são mais propensos a se isolarem para evitar situações sociais; outros sinais de atenção: ter dificuldade para entender ironias em conversas, piadas, não atender rapidamente pelo nome, evitar gestos de afeto e contato visual são outros sintomas; transtornos de linguagem: existe dificuldade na comunicação, que costuma ser mais comum por gestos e figuras do que pela oralidade. É possível ter autismo e levar uma vida normal? Já foi mencionado que existem diferentes graus de autismo: o leve, o moderado e o severo. Cada um deles apresenta um menor ou maior grau de funcionalidade. Assim, é possível que o autista leve uma vida normal, mas isso depende do grau do transtorno. Inclusive, muitos com grau leve podem ter uma vida tão próxima da realidade que são confundidos com pessoas tímidas.  Por outro lado, autistas com grau mais grave tendem a ter mais dificuldade para viver com normalidade. Assim, é ainda mais importante oferecer um acompanhamento especializado e outras adaptações para não comprometer a qualidade de vida do indivíduo.  O que fazer após o diagnóstico do autismo?  Após perceber os sintomas citados e buscar ajuda médica, o diagnóstico do autismo pode ser confirmado. Se esse for o caso, é preciso que o paciente passe por uma série de tratamentos para ajudar a enfrentar o quadro, que envolve alterações nas capacidades funcionais, dificuldades no desenvolvimento da linguagem etc. Na prática, isso pode ocorrer com o auxílio de medicamentos, uma equipe multidisciplinar (como terapia, fonoaudiólogo, pedagogo, fisioterapeuta etc.) e o apoio da sociedade. Isso tende a ser alcançado com a ajuda da campanha do Abril Azul, que precisa receber mais engajamento. Como se engajar no Abril Azul? Diante da importância do Abril Azul, é fundamental aprender a se engajar nessa campanha. Isso pode ser possível ao criar algumas ações para os colaboradores de uma empresa, por exemplo. É o caso de: divulgar vídeos e outras mídias nas redes sociais com informações sobre o transtorno; oferecer palestras com profissionais especializados para explicar o que é o autismo; compartilhar materiais informativos, como cartazes e panfletos, para conscientizar sobre o autismo; organizar caminhadas com os colaboradores e convidar as demais pessoas da comunidade para aumentar a visibilidade sobre o autismo. Em outras palavras, o Abril Azul é fundamental para que as pessoas discutam mais sobre o autismo e aprendam como incluir os indivíduos portadores dessa condição na sociedade. Isso é válido para as empresas, os colaboradores e os demais membros da sociedade que precisam desconstruir preconceitos em torno do assunto. Desse modo, o Abril Azul ganha mais visibilidade, e esse grupo passa a ganhar mais respeito e igualdade. Você achou o nosso post relevante para a sua empresa? Então, aproveite a visita ao blog e saiba agora mesmo qual é a importância de garantir a realização dos exames periódicos

Janeiro Branco: como garantir a saúde mental dos funcionários?

Você já ouviu falar em Janeiro Branco? Essa é uma campanha que tem o perfil do Novembro Azul e do Outubro Rosa. Ela tem o propósito de despertar a atenção para as questões voltadas para a saúde mental e emocional dos seres humanos. O Projeto tem como slogan a frase: “Quem cuida da mente, cuida da vida!”. É um alerta para a valorização da vida psicológica de todo ser humano. Segundo um estudo realizado pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) e publicado na revista The Lancet, o índice de pessoas com depressão aumentou 90%, e o de pessoas com sintomas de crise de ansiedade e estresse agudo foi intenso de março a abril de 2020. Acompanhe! Janeiro Branco: por que falar na empresa? A pandemia que surgiu em 2020, provocada pelo novo coronavírus, causou medo, preocupação e outros sentimentos que afetaram ainda mais a mente das pessoas. O ano de 2020 foi caótico para a população e, principalmente, para os profissionais da saúde. Várias pessoas trazem alguns traumas do período mais crítico da pandemia, devido ao isolamento social, a possibilidade de contágio e o alto índice de mortes. Por esses motivos, o Janeiro Branco de 2022 deve ser massificado nas empresas, com o intuito de promover a saúde mental dos colaboradores.  Assim, as empresas e os profissionais são convidados a participar com mais afinco dos eventos de 2022. Por consequência da pandemia de Covid-19, a campanha Janeiro Branco, além de ter um alcance ainda maior, vai priorizar espaços abertos e meios online para conscientizar a população do quanto o projeto é significativo e indispensável para a vida de todo ser humano. O Janeiro Branco de 2022 vai promover: oficinas; cursos;  entrevistas midiáticas; palestras; palestras relâmpago; workshops; caminhadas;  rodas de conversa. Isso vai acontecer em shoppings, ruas, praças, igrejas, empresas, residências, hospitais etc. Com o intuito de atingir um grande número de pessoas. Quais os benefícios de implementar o Janeiro Branco na organização? Falar de saúde mental na empresa pode desmistificar alguns tabus, entre eles, o pensamento de que as pessoas que buscam profissionais que tratam da saúde da mente estão loucas. Reverter esse pensamento é o primeiro passo para criar uma cultura de cuidados consigo mesmo e com os outros. Ao implementar esse projeto na empresa, os benefícios coletados vão ser bem perceptíveis em cada membro da sua equipe, como: redução do índice de absenteísmo e turnover; colaboradores mais satisfeitos e produtivos; maior inter-relação entre os profissionais; elevação da resiliência; melhor atendimento a clientes;  elevação da autoestima; mais sorrisos e brincadeiras saudáveis. Por que o Janeiro Branco tem relação com a segurança do trabalho? Pode-se afirmar que o Janeiro Branco está diretamente relacionado com a segurança do trabalho. Isso porque todos os profissionais são constituídos de corpo e mente, e todas as suas atuações partem do que eles pensam. Vale destacar que, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a depressão atinge 4,4% da população do mundo. No Brasil, essa estatística chega a 5,8% de pessoas com esse transtorno. O mal vem acompanhado de alto índice de ansiedade. São números preocupantes que trazem para o interior das empresas a confirmação de que é um assunto inserido na segurança do trabalho e que é necessário desenvolvê-lo com maior frequência.. Além disso, o assunto saúde mental deve ser tratado seriamente devido à necessidade do trabalho com a subjetividade do ser humano, pois cada um tem o seu mundo mental. Dependendo da resistência de cada pessoa, os problemas mentais, em muitos casos, são bem silenciosos. Por isso, é difícil tomar medidas que possam evitar consequências graves, como o suicídio. Qual a importância do slogan da campanha? A campanha Janeiro Branco iniciou em 2014, com o slogan “Quem cuida da mente, cuida da vida!”, como vimos. Desde então, trata dos cuidados da saúde mental como forma preventiva e curativa. É uma ação que vai diretamente ao encontro da necessidade de todo ser humano. Afinal, todas as práticas, ações e reações se iniciam pelo pensar. Ao ter consciência desse fato, as pessoas poderão entender a importância de ações sociais, de realizar intervenções adequadas, de políticas públicas, de orientações de profissionais especializados e da frequente circulação de conhecimentos que abordam temas sobre a saúde da mente. Afinal, entende-se que o mundo, cada dia mais, precisa de um pacto pela saúde mental. Por essa razão, a campanha aborda algumas frases bem expressivas. Botar para fora: receita caseira de saúde mental O projeto reforça a necessidade de o indivíduo colocar em ação o autoconhecimento, por entender que as nossas capacidades mentais, sensitivas, racionais e cognitivas levam à exploração, à descoberta, ao entendimento do que temos em nossa alma, em nossa história, em nossos pensamentos, em nossas mentes e em nossos sentimentos. Diante de tudo isso, é necessário colocar para fora todas as frustrações, o que incomoda e o que se sente. É fundamental falar tudo para um profissional da saúde mental. A gente só vê aquilo para o que olha e só olha para aquilo que tem na mente Esse dizer chama a atenção para a pessoa cuidar do que tem na mente, pois pode ser algo que aprisiona, algo que seja impulsivo, ou um universo de pensamentos. Ao colocar em atividade o autoconhecimento, o indivíduo é chamado a reconhecer o que tem em sua mente. Sendo assim, o ideal é não desprezar a força, a utilidade e o poder do autoconhecimento, pois ele pode mudar todas as situações da vida da pessoa. Como observamos, o valor da campanha Janeiro Branco é grandioso e fundamental para promover a saúde mental das pessoas. Esse projeto pode ser promovido na sua organização para impactar diretamente os seus funcionários. Aproveite o mês de janeiro para desenvolver alguns formatos que motivem os profissionais a cuidarem da saúde mental, como palestras, alertas de conscientização, ajuda de especialistas da área e outras formas de intensificar a importância do bem-estar psicológico. Achou o post interessante? Para acompanhar as nossas postagens e ler mais conteúdos importantes, você pode curtir a nossa página no Facebook.

Entenda as causas da depressão no trabalho e como prevenir esse problema

Sendo uma das principais causas de afastamentos no Brasil e no mundo, a depressão no trabalho é uma realidade que precisa ser combatida por meio de várias atitudes que valorizem a saúde do colaborador. É uma doença silenciosa, portanto, geralmente o trabalhador já está nas garras do problema quando os sintomas estão acentuados. Contudo, o problema tem tratamento. Por isso, existe uma responsabilidade tanto por parte da empresa quanto do trabalhador na busca pela qualidade de vida. É o que vamos mostrar neste post. Confira! Entenda as causas da depressão no trabalho Existem inúmeras causas da depressão no trabalho. A principal delas e de grande conhecimento público é o estresse. Com o nível de competitividade cada vez mais acirrado, a cobrança por resultados tem afetado a saúde mental dos funcionários. Ao terem que atingir metas constantemente e com o fantasma do desemprego sempre batendo às portas, muitos colaboradores se sobrecarregam e fazem muito mais do que o exigido na carga horária diária. O que parece ser uma alta produtividade, muitas vezes esconde um problema bem grave: o acúmulo de ressentimentos. Com o passar dos meses ou anos, é inevitável que o funcionário fique com o humor deprimido, inclusive associado a outros sintomas. Assim, a pessoa começa a ficar desanimada, se acomoda e tem uma queda no rendimento. Pode, inclusive, surtar e ter um ato de explosão ou de impotência diante das situações. É comum muitos colaboradores que sofrem de depressão ficarem estáticos no momento em que precisam agir. Isso porque acontece uma redução do interesse pelo que se faz, ou seja, o prazer se esvazia e isso afeta inclusive outras áreas da vida, como os aspectos social e espiritual. Existem outras causas, algumas delas são as seguintes. Discriminação ou assédio no ambiente de trabalho Infelizmente, os casos de assédio são comuns no ambiente de trabalho, principalmente causados por pessoas que detêm cargos mais altos. Dessa forma, muitos colaboradores deixam de denunciar e mantêm o sentimento negativo sem falar sobre a situação para ninguém com medo do desemprego. Assim, a depressão começa a atingir o funcionário, que pode ter crises de choro e até mesmo uma crise de ansiedade ou síndrome do pânico. Carga exaustiva de trabalho Como já citamos acima, a carga exaustiva no trabalho é uma das principais causas dos afastamento por depressão no trabalho. Inclusive, com a pandemia, muita gente começou a fazer expedientes full time em razão do home office. Trata-se de um grande risco para saúde mental, pois o excesso de trabalho elimina os cuidados com os outros aspectos da vida, como lazer, momentos com a família, atividades físicas, alimentação, espiritualidade etc. Relacionamento hostil ou abusivo Muitos chefes agem como verdadeiros carrascos e impõem metas quase impossíveis de serem alcançadas, além de tratarem os colaboradores de uma forma desumana, inclusive com palavras de baixo calão. Isso afeta negativamente o lado emocional dos colaboradores, pois a autoestima cai e o medo impera. São situações comuns em ambientes onde a chefia tem uma visão controladora e não inspiradora. Excesso de pressão Dentro dessa realidade, muitas empresas pressionam os colaboradores por constantes resultados, fato que traz consequências para a saúde mental, física e emocional. Isso porque, como cada pessoa reage de uma maneira, algumas podem se sentir acuadas e isso abre uma brecha para a depressão no trabalho. Gestores que ameaçam os colaboradores ou que agem sempre com indiretas sobre o rendimento podem influenciar negativamente nesse quadro. Além disso, a competitividade excessiva também é um sério problema. Outra causa bem evidente é a baixa valorização dos colaboradores, exemplificada pelo pagamento de salários abaixo da média do mercado para funcionários que acumulam diversas funções. Veja os sintomas da depressão no trabalho Existem inúmeros sinais que revelam a depressão no trabalho. Inclusive, quando os quadros estão agravados, os funcionários começam a ter problemas em casa também, como discussões e até mesmo queda no desempenho sexual. Para você ficar atento aos sinalizadores que podem ser vistos no trabalho, vamos apresentar agora alguns sintomas bem comuns e que podem explicar um problema maior caso não seja tratado a tempo. cansaço excessivo sem motivo aparente; mudanças no padrão de sono; queda na motivação e na autoestima; agressividade nas palavras e até acessos de raiva; queda na produtividade; procrastinação; crises de choro; humor reprimido; dificuldade de concentração; alterações no apetite; inabilidade nas decisões. É importante prestar atenção nesses sinais, pois eles podem trazer consequências drásticas. Um colaborador desatento, por exemplo, pode sofrer um acidente ou deixar de fazer a correta manutenção de um determinado equipamento. Além disso, quando a depressão se instala, acontece ainda a sobrecarga de outro colaborador que tem que cobrir a deficiência da pessoa que está com queda na produtividade. Saiba como prevenir a depressão no trabalho Apesar da gravidade do problema, é possível prevenir a depressão no ambiente de trabalho. Mas, para isso, algumas atitudes devem ser priorizadas, como veremos agora. Incentive o tratamento É importante entender que a depressão é uma doença que pode atingir qualquer pessoa, ou seja, o tratamento deve ser sempre incentivado no ambiente de trabalho. Portanto, a empresa deve oferecer programas de assistência. Caso algum colaborador precise de uma internação ou um tratamento mais aprofundado, a melhor iniciativa é a empresa destinar apoio e dar o suporte em busca da melhora. Priorize a qualidade de vida dos colaboradores Programas que incentivem a qualidade de vida são fundamentais para melhorar o ambiente corporativo. Dessa maneira, é importantíssimo a realização de algumas atividades, como ginástica laboral, incentivo a prática de atividades físicas, combate ao tabagismo e orientações sobre alimentação saudável. Como a construção de um ambiente saudável necessita de boa convivência entre os colaboradores, é válido também oferecer equipamentos ergonômicos e sintonizados com a saúde física e mental. Ofereça plano de saúde A oferta de um plano de saúde auxilia na busca por tratamento antes que o problema se agrave. Além disso, o benefício ajuda os colaboradores na busca por assistências que previnem a depressão, como uma terapia, por exemplo. Avalie a cultura organizacional A constante avaliação

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